A gelatina é produzida a partir de uma proteína, o colágeno, que é extraída dos subprodutos da indústria da carne. Couro e ossos de bois e porcos passam por tratamento em solução com substâncias químicas ácidas (couro) ou alcalinas (ossos) para retirar o colágeno. Em seguida, é filtrado com o objetivo de separar as “impurezas” como gordura e fibra. Para finalmente, passar por outros processos até se tornar pó.
O colágeno é uma fonte de proteína incompleta, ou seja, não possui todos os aminoácidos essenciais. Por se originar de um subproduto, couro e ossos de animais, o colágeno é uma substância barata, com forte apelo comercial, que está sendo largamente suplementado nos alimentos industrializados.
MALEFÍCIOS ASSOCIADOS À GELATINA
As tradicionais gelatinas de caixinha, com sabor, servidas como sobremesa, levam ainda açúcar e cerca de mais dez aditivos como reguladores de acidez, aromatizantes, corantes e edulcorantes artificiais, dentre eles, o aspartame. Em função da grande quantidade de substâncias químicas presentes na sua formulação, alguns especialistas associam o consumo regular de gelatina ao aumento das chances de surgimento de alergias e problemas nos sistemas digestivo, neurológico e endócrino, além de poder causar danos ao feto, durante a gravidez, e até câncer.
GELATINA NO VINHO?
A gelatina também é usada na indústria de bebidas para retirar o tanino e outras substâncias de vinhos, cervejas e sucos. Em doces como jujuba, e até nas famosos rosquinhas americanas, os Donuts, ela está presente.
Um estudo da Universidade Federal de Goiás concluiu que a gelatina diminui a função e a biodisponibilidade das proteínas completas em planos alimentares restritivos.
Acesse o artigo da pesquisa na íntegra no link: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732015000400421&script=sci_abstract&tlng=pt
Confira também, nas Sugestões de Vídeo da Semana aqui no site, como a jujuba é produzida.
https://www.youtube.com/watch?v=vsDeKAsCh4I&feature=emb_logo